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domingo, 16 de abril de 2017

Constelação Familiar: A história da nossa família nos pertence Por Ana Garlet

Constelação Familiar: A história da nossa família nos pertence



Ao vir ao mundo no seio de uma família, não herdamos somente um patrimônio genético, herdamos as crenças e os comportamentos que são válidos neste sistema familiar. Há muitas pesquisas em andamento buscando a comprovação científica de que essas crenças e comportamentos possam ter influências no próprio genoma, ou seja, elas modificam inclusive as nossas células.
Nossa família é um sistema, um campo de energia no interior do qual, nós evoluímos e crescemos. Cada um, desde seu nascimento, vai ser uma parte deste todo e precisa ter o seu lugar, independente de quem seja e como seja. Todos fazem parte.

Somos muito mais parte deste todo, do que pensamos.

Existe uma total e inegável ligação entre quem somos e a família da onde viemos.
Muitas pessoas pensam que, se ficarem bem longe dos seus pais, não haverá mais qualquer relação, mas estão equivocadas. O sistema familiar corre no nosso sangue, inunda a nossa alma e exerce controle sobre tudo o que fazemos, sobre tudo o que falamos e tudo o que nós somos.
Maristela Nardy, consteladora familiar, trouxe em um artigo, uma bela metáfora, que nos explica bem a força do movimento do sistema sobre um dos seus membros:
Para ela, “uma ave quando voa pode voltar-se para qualquer direção, mas o que vemos é o bando conduzir-se como um todo. Cada ave submete-se ao esquema geral do bando e, graças a essa submissão, continua a participar do grupo. De vez em quando, uma ou outra pode sair um pouco do movimento, para em seguida, juntar-se ao todo novamente. Ela é parte do movimento, ela influencia, mas não determina o movimento. Experimente, na próxima revoada de pássaros, fazer esta observação”.
Quando existe um problema recorrente em nossa vida, há que abrir a mente e olhar para algo maior, para ligações ou conexões além das óbvias, para o amor que une o grupo e faz os indivíduos se sacrificarem por ele.
Bert Hellinger nos fala que há, além do inconsciente individual e do inconsciente coletivo, um “inconsciente familar” que atua em cada membro da família.

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